domingo, 6 de outubro de 2013

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI)




No início, os computadores eram tidos apenas como "máquinas gigantes" que tornavam possível a automatização de determinadas tarefas em instituições de ensino/pesquisa, grandes empresas e nos meios governamentais. Com o avanço tecnológico, tais máquinas começaram a perder espaço para equipamentos cada vez menores, mais poderosos e mais confiáveis. Como se não bastasse, a evolução das telecomunicações permitiu que, aos poucos, os computadores passassem a se comunicar, mesmo estando em lugares muito distantes geograficamente.
Mas perceba que, desde as máquinas mais remotas e modestas até os computadores mais recentes e avançados, o trabalho com a informação sempre foi o centro de tudo. É por isso que a expressão Tecnologia da Informação (TI) é tão popular.

 

informação

A informação é um patrimônio, é algo que possui valor. Quando digital, não se trata apenas de um monte de bytes aglomerados, mas sim de um conjunto de dados classificados e organizados de forma que uma pessoa, uma instituição de ensino, uma empresa ou qualquer outra entidade possa utilizar em prol de algum objetivo.
Neste sentido, a informação é tão importante que pode inclusive determinar a sobrevivência ou a descontinuidade das atividades de um negócio, por exemplo. E não é difícil entender o porquê. Basta pensar no que aconteceria se uma instituição financeira perdesse todas as informações de seus clientes ou imaginar uma pessoa ficando rica da noite para o dia por ter conseguido descobrir uma informação valiosa analisando um grande volume de dados.
Diante de tamanha relevância, grandes entidades investem pesado nos recursos necessários para obter e manter as suas informações. É por isso que é extremamente raro ver empresas como bancos, redes de lojas e companhias aéreas perdendo dados essenciais ao negócio. Por outro lado, é bastante frequente o uso inadequado de informações ou, ainda, a subutilização destas. É nesse ponto que a Tecnologia da Informação pode ajudar.

 

Tecnologia da Informação

A Tecnologia da Informação (TI) pode ser definida como o conjunto de todas as atividades e soluções providas por recursos computacionais que visam permitir a obtenção, o armazenamento, o acesso, o gerenciamento e o uso das informações. Na verdade, as aplicações para TI são tantas - estão ligadas às mais diversas áreas - que há várias definições para a expressão e nenhuma delas consegue determiná-la por completo.
Sendo a informação um patrimônio, um bem que agrega valor e dá sentido às atividades que a utilizam, é necessário fazer uso de recursos de TI de maneira apropriada, ou seja, é preciso utilizar ferramentas, sistemas ou outros meios que façam das informações um diferencial. Além disso, é importante buscar soluções que tragam resultados realmente relevantes, isto é, que permitam transformar as informações em algo com valor maior, sem deixar de considerar o aspecto do menor custo possível.
A questão é que não existe "fórmula mágica" para determinar como utilizar da melhor maneira as informações. Tudo depende da cultura, do mercado, do segmento e de outros fatores relacionados ao negócio ou à atividade. As escolhas precisam ser bem feitas, do contrário, gastos desnecessários ou, ainda, perda de desempenho e competitividade podem ser a consequência.
Tome como base o seguinte exemplo: se uma empresa renova seu parque de computadores comprando máquinas com processadores velozes, muita memória e placa de vídeo 3D para funcionários que apenas precisam utilizar a internet, trabalhar com pacotes de escritório ou acessar a rede interna, está fazendo gastos desnecessários. Comprar máquinas de boa qualidade não significa adquirir as mais caras e sotisticadas, mas aquelas que possuem os recursos necessários.
Por outro lado, imagine que uma companhia comprou computadores com GPUs de desempenho modesto e monitor de 17 polegadas para profissionais que trabalham com AutoCAD. Para estes funcionários, o ideal seria fornecer computadores que suportam aplicações exigentes e um monitor de, pelo menos, 20 polegadas. Máquinas mais baratas certamente conseguem rodar o programa AutoCAD, porém com lentidão. Além disso, o monitor com área de visão menor dá mais trabalho aos profissionais. Neste caso, percebe-se que a aquisição destes equipamentos reflete diretamente na produtividade. Por este motivo, qualquer decisão relacionada à TI precisa levar em conta as necessidades de cada setor, de cada departamento, de cada atividade, de cada indivíduo.
Veja este outro exemplo: uma empresa com 50 funcionários, cada um com um PC, adquiriu um servidor para compartilhamento e armazenamento de arquivos em rede que suporta 500 usuários conectados ao mesmo tempo. Se a companhia não tiver expectativa de aumentar seu quadro de funcionários, comprar um servidor deste porte é o mesmo que adquirir um ônibus para uma família de 5 pessoas. Mas o problema não é apenas este: se o referido servidor, por alguma razão, parar de funcionar, os arquivos ficarão indisponíveis e certamente atrapalharão as atividades da empresa.
Neste caso, não seria melhor adquirir um servidor mais adequado às necessidades da companhia e investir em recursos de disponibilidade para diminuir as chances de a rede deixar de funcionar? Ou, talvez, estudar a possibilidade de contratar uma solução baseada em computação nas nuvens específica para este fim?
Com estes exemplos, é possível ter uma pequena ideia do qual amplo é o universo da Tecnologia da Informação. Independente da aplicação, há ainda vários outros aspectos que devem ser considerados, por exemplo: segurança, disponibilidade, comunicação, uso de sistemas adequados (eles realmente devem fazer o que foi proposto), tecnologias (qual é a melhor para determinada finalidade), legislação local e assim por diante.


O profissional de TI

As tarefas de desenvolver, implementar e atualizar soluções computacionais cabem aos profissionais de TI. Por causa de sua amplitude, a área é dividida em várias especializações, tal como acontece com a medicina, por exemplo. Sendo assim, pode-se encontrar profissionais de TI para cada um dos seguintes segmentos: banco de dados, desenvolvimento, infraestrutura, redes, segurança, gestão de recursos, entre outros.
Para cada uma destas áreas, há subdivisões. Por exemplo, em desenvolvimento, há profissionais que atuam apenas com softwares comerciais (como ERP), outros que trabalham apenas com a criação de ferramentas para dispositivos móveis, outros que concentram suas atividades na internet e assim por diante.
Via de regra, interessados em seguir carreira na área de TI fazem cursos como ciência da computação, engenharia da computação e sistemas de informação, mas há outros, inclusive com foco mais técnico, como tecnologia em redes de computadores e tecnologia em banco de dados, além de cerificações e cursos de pós-graduação para profissionais já formados.

Quem precisa de TI?
Nos tempos atuais, a sociedade como um todo. Hoje, a informatização atinge as mais diversas áreas do conhecimento e está cada vez mais presente no cotidiano das pessoas, mesmo quando elas não percebem.
Se você declara imposto de renda, seus dados são processados por computadores do governo; se você tira passaporte, suas informações ficam cadastradas em um banco de dados da Polícia Federal (ou de outro órgão competente, de acordo com o país); se você faz compras no mercado, passa pelo caixa, que dá baixa dos produtos no sistema da empresa; para você usar o telefone, uma complexa rede de comunicação controlada por computadores é utilizada. Enfim, exemplos não faltam.
A Tecnologia da Informação, portanto, não é apenas sinônimo de modernidade. É, acima de tudo, uma necessidade dos novos tempos, afinal, a informação sempre existiu, mas não de maneira tão volumosa e aproveitável.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

HISTÓRIA DE ALCÂNTARA

HISTÓRIA DE ALCÂNTARA


Quando os franceses chegaram à atual cidade de Alcântara, encontraram uma aldeia tupinambá chamada de Tapuitapera (antiga aldeia dos Tapuias, rivais que haviam sido expulsos pelos Tupis). Com a retomada da região pelos portugueses, os índios perderam a proteção oferecida pelos franceses e se tornaram vítimas constantes de violências. Assassinatos, comércio, escravidão e até um surto de varíola, em 1663, que fez dos nativos as suas maiores vítimas, são os principais motivos do desaparecimento dos índios da região.

A cidade tornou-se importante ponto de ligação por vias fluviais entre São Luís e Belém e serviu de base para os portugueses na expulsão dos holandeses em São Luís. Logo depois, em 1648, foi elevada a vila de Santo Antônio de Alcântara (esta palavra, de origem árabe, significa A Ponte e remete a uma antiga ponte romana de um sítio nos arredores de Lisboa, cidade de origem do donatário da capitania de Cumã, Antônio Coelho Carvalho). Segundo levantamentos, cerca de 8.000 pessoas circulavam por Alcântara nas épocas de maior movimento, número surpreendente já que sua população se dispersava pelo interior. Na sede foram construídos o pelourinho, a Câmara e igreja. A parte alta da cidade foi reservada para a burocracia, igrejas e casas dos senhores, ficando o comécio mais próximo ao porto. 



A economia da vila se baseava na plantação e engenhos de cana, cuja produção era levada de barco até São Luís, onde se concentravam o comércio e os serviços. Embora a vila já se firmasse como local preferido para residência dos senhores da região, sua atividade produtora era ainda pequena e desorganizada.

Em 1682, com a fundação da Companhia de Comércio do Maranhão, a vila começa a estruturar suas fazendas, que atingiriam o auge a partir de 1755, data da criação da Companhia de Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão. Arroz, açúcar, gado e algodão - este exportado para o mercado inglês em plena Revolução Industrial - eram os principais produtos da região. 

Nem epidemias de varíola, em 1799 e cólera, dois anos depois, impediram o súbito crescimento da vila. Dez mil escravos chegaram a trabalhar nas fazendas no auge do período exportador. Números de 1856 indicam a existência de 81 fazendas de cereais, 22 engenhos de açúcar, 24 fazendas de gado e mais de 100 salinas na cidade. 

Tanta prosperidade econômica criou uma verdadeira aristocracia em Alcântara. As famílias abastadas pautavam-se pelas últimas modas inglesas e francesas, importando produtos e costumes. Uma visita do imperador D. Pedro II, que acabou nunca aparecendo, tornou-se motivo de disputa entre duas poderosas famílias da cidade. Os filhos dos senhores e barões iam estudar na Europa, formando uma elite intelectual que gerou governadores da província do Maranhão e representantes na Câmara e Senado do Império. 


A educação em Alcântara ficava com os padres mercedários e jesuítas. De calça de casemira e saias de balões, as famílias iam a São Luís desfrutar o intenso circuito cultural da cidade, em especial as peças no teatro União, futuro teatro Arthur Azevedo. Em suas casas, organizavam festas dançantes e saraus. 

Muitas são as causas apontadas para o declínio econômico em que Alcântara mergulhou no final do séc. XIX, para nunca mais se recuperar: abolição da escravatura, evolução de técnicas agrícolas, exploração excessiva do solo, recuperação do cultivo de algodão nos EUA após a Guerra de Secessão, fim da Companhia Geral de Comércio, lutas pela Indepêndencia do Brasil, maior facilidade no transporte da produção de outras áreas do país. Em 1896 a população se reduz a 4.000 habitantes, a Igreja Matriz está fechada e as plantações de algodão quase não existem mais. 

As áreas das fazendas foram ocupadas pelos ex-escravos, que deram origem a muitos povoados ainda hoje existentes. O patrimônio histórico da cidade sofreu inúmeras baixas, desde o roubo de peças das casas por colecionares e moradores até confisco de peças da igreja pelo governo federal em 1889. Estes saques, aliados a um total descaso pelas construções, significaram a decadência definitiva para a memória de Alcântara. 

O conjunto de sobrados que sobreviveram ao descaso e ao tempo, alguns com paredes de pedra e cal e ainda com fachadas revestidas por azulejos portugueses, foram tombadas pelo Iphan em 1948 como Patrimônio Nacional.


quarta-feira, 21 de agosto de 2013

TOCANDO AO VIVO COM O IPAD



TOCANDO AO VIVO COM O IPAD 









É, chegou a vez do IPad virar módulo de som para os tecladistas e rack de efeitos para guitarristas e baixistas. Até os bateristas mais antenados com tecnologia podem usá-lo como módulo de bateria. Mas, vamos nos concentrar nas teclas.
O que é necessário para usar seu iPad no palco:

1) iPad, claro;









2) Camera Conection 
Kit (vendido pela Apple) ou dispositivos como o iRig MIDI (IK Multimedia), o Yamaha i-MX1 ou o SynthStation 49 (que é também um teclado de 49 teclas da Akai com "doc" para iPad);
3) teclado controlador 
 (compatível com o iPad, claro) através da conexão USB e tocar! Dentre os
controladores compatíveis, estão os mini teclados LPK 25 (Akai), Keystation Mini 32 (M-Audio), SynthStation 49 (Akai), nanoKey (Korg) e outros teclados que tenham alimentação independente do iPad;
4) apps dedicados à música
Como o SynthStation (da Akai), o Garage Band (que também serva para gravação de MIDI e áudio, além de ter timbres interessantes), o Sample Tank (este tem timbres inacreditáveis, como os pianos acústicos e elétricos), além de vários synths disponíveis;
5) cabo USB;
6) cabo P-2 (mini banana) / P-10 (banana) 
para conectar a saída de áudio do iPad a um mixer ou direct box